A viajem de Brasília para Sidney foi super tranquila, um tanto quanto comprida, mas tranquila, o voo saiu de Brasília as 13:00 horas, com destino a Congonhas (esse é um DETALHE importante, eu, apesar de ter a descrição da passagem dois meses antes do embarque, não percebi que em São Paulo eu teria que trocar de aeroporto, então se em suas conexões for necessária a troca de aeroportos peguem uma distancia grande entre os horários, principalmente, se como no meu caso, você não conhecer a cidade e seu transito), tudo certo, o voo partiu e chegou no horário previsto, 14:40.
No voo dei sorte e sentei ao lado de um cara muito gente boa, o cara viaja pra caramba é tá acostumado a trocar de fusos e a correrias em aeroportos, me deu umas dicas boas, como, que quando eu chegasse aqui, não fosse dormir, que aguentasse o máximo possível, assim já ia me ajustar ao novo fuso mais rápido. E disse aonde eu tinha que ir para pegar o ônibus da empresa, que me levaria para o aeroporto de Guarulhos.
Peguei o ônibus quase na hora que ele saiu, as 15:10 (eles saem de meia em meia hora, se perdesse esse acho que teria problemas pra pegar o voo de São Paulo).
O voo para Santigo saia as 17:40, cheguei em Guarulhos umas 16:30, achando que tava super tranquilo, cara o aeroporto de Guarulhos em comparação com o de Brasília deve ser umas 4x maior, me senti um guri do interior na cidade grande procurando pelo guichê da minha companhia aérea, quando achei, tive que pegar uma fila pequena, o cara do guichê foi bem atencioso, me explicou direito como seria com as malas, e respondeu as duvidas que eu tava na hora, fui para o embarque internacional, me achando né, quando chego lá uma bela de uma fila, com gente de tudo quanto era nacionalidade, beleza, passei pelos scanners, (mais uma dica, não vá de cinto com fivela muito grande, tive que tirar o meu todas as vezes, e não foram poucas) e pelos guichês da PF, até que finalmente a sala de embarque, isso já eram umas 17:20, já entrei direto, não tinha mais nem fila.
No avião pra variar, cheio de malas, como já disse antes quase ninguém respeita o limite de tamanho da bagagem de mão, assim como em Brasília tive que por minha mochila em um compartimento que não era o respectivo ao meu acento, porque o meu já tava cheio.
Beleza voo tranquilo de novo, fui na cadeira do corredor e não tinha ninguém na cadeira do meio, na janela estava uma menina que infelizmente esqueci o nome, acho que era uma das poucas pessoas, se não a única que tava indo pra Nova Zelândia.
Uma coisa que aprendi é que o avião é um ótimo lugar para fazer amizades, conhecer pessoas, pegar contatos e trocar algumas dicas, durante os voos acabei falando com bastante gente legal, teve mais duas garotas que estavam indo pra Gold Coast e um cara que ia passar uma semana em Sidney e depois ia pra Perth, esse cara mesmo, não tinha transfer e não sabia como ia fazer pra ir para o albergue que ele ia ficar, falando sobre isso um outro cara ao nosso lado se ofereceu, disse que tava voltando pra Sidney e sabia aonde era o albergue, e que tinha que pegar o mesmo trem que ele.
Na escala de Santiago consegui ligar pra casa de um orelhão, repito, utilizando o BrasilDireto (pra quem quiser saber mais, olhe esta minha postagem), o aeroporto é imenso também, não deu para ver muito porque nós ficamos só na area das salas de embarque, aparentemente ele estava em reforma ou expansão. Trocamos de avião, agora sim era algo de respeito.

mas da pra ter uma noção do que ele era.
Finalmente, sábado, dia 15/08/2010, as 07:30 a.m., horário local de Sidney (sexta, 14/08/2010, 18:30, em Brasolia), cheguei ao país dos Kangaroos, na cidade da Opera House!
Infelizmente não existem registros fotográficos deste acontecimento.
Mas deixo vocês com algumas fotos da minha moradia australiana e da sua respectiva rua, a Bangaroo Street.





